Raramente as famílias não falam sobre os orçamentos da casa e situação financeira da casa, porém é extremamente importante que a criança tenha essa compreensão e que aprenda desde cedo, pois esse assunto é tão importante quanto a alfabetização. Crianças sem educação financeira tendem a se tornar adultos que não compreendem o valor do dinheiro.

Para que haja o ensinamento para a criança sobre o dinheiro, é importante salientar o valor do dinheiro. 

Uma boa primeira iniciativa é fazer com que as crianças poupem e saibam o valor de algo que queiram muito. Além de incentivar as crianças a alcançar o objetivo do objetivo que querem comprar, aguça a criatividade dela para avaliar formas de obter mais dinheiro.

O segundo ponto é os próprios pais verem seus problemas financeiros e começarem a agirem de forma diferente, pois os filhos são o reflexo das atitudes e pensamentos dos pais.

A terceira dica é “remunerar” as crianças com as tarefas de casa que sejam cabíveis para a idade de cada um. Dessa forma, a criança consegue aprender, desde pequeno, que o trabalho custa tempo e dinheiro.

As escolas também têm o papel fundamental para auxiliar o crescimento do conhecimento financeiro das crianças. No Pisa (Programa Internacional de Avaliação de Estudantes) de 2018, o Brasil acabou em 17º entre os 20 países analisados pela OCDE no quesito competência financeira, ficando acima somente de Peru, Georgia e Indonésia. Nessa pesquisa foi diagnosticado que 43,6% dos estudantes brasileiros não alcançaram nem o nível 1 de conhecimento, ou seja, são considerados analfabetos financeiros.

A mesma pesquisa também constatou que 68,1% dos estudantes brasileiros não possuem nível básico de matemática, ou seja, a maioria dos jovens não sabe resolver questões de adição e subtração.

O ideal seria a fusão e aprimoramento desses dois conhecimentos, pois a educação financeira é uma das melhores formas de ensinar o valor prático da matemática.

Um estudo do Banco Central identificou que os estudantes que recebem aulas de educação financeira usam 9% menos o cheque especial e 6,75% menos o rotativo do cartão de crédito, quando comparados com aqueles que não receberam orientação.

Por isso é de extrema importância que o Brasil apresente conteúdo e acessibilidade educação sobre finanças para formarmos pessoas bem sucedidas e esclarecidas no futuro.